quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Homônimos

É engraçado as surpresas que a vida arma pra gente... E é engraçado também o quanto não aprendemos nada com cada uma dessas surpresas, e estamos sempre repetindo os mesmo erros...
Eu vi você. Aquele, sem o "H". Descobri você em meio a tanta gente, em meio à tantas coisas.
Te vi e te quis, mesmo sem saber quem tu eras.
Criei em mim um você tão perfeito, que não quis mais saber de outro (ou outros, como era costume). E tempo se passou assim... Nem percebi!
Convivi bem com minhas idéias e suas verdades, ou meias verdades... ou mentiras... Enfim, prefiro nem saber.
Era só você pra mim, mesmo eu sabendo que não era somente eu pra você. Isso não me importava, porque quando estávamos juntos, você me completava de uma maneira, que meu corpo, por mais cansado que estivesse, sempre pedia mais.
Me deixei levar e guiar por uma ilusão gostosa (mas que não deixa de ser ilusão) criada, não por você, mas por mim mesma.
Até que um dia eu o vi. Homônimo, com "H".
Situações tão parecidas... Tanta gente... tantas outras gentes...
E eu o quis, como quis você. Criações quase virtuais, pelas quais me apaixono e me entrego.
Como a vida é cíclica, não?!
E, por mais estranho que pareça, deixei que minha náu mudasse de direção, e navegasse ao léo... Espero, algum dia, encontrar um porto que não seja de ilusão...

3 comentários:

Anônimo disse...

"espero, um dia, encontrar um porto que nao seja de ilusao". Voce sempre tem a frase certa para o momento certo?
Lindo, menina!
E sinta-se a vontade para comentar no meu blog SEMPRE que quiser!

Beijo.

André disse...

Que texto lindo Marina
adorei
bjos

Renato Ziggy disse...

A ilusão tem seus encantos, mas é perigosa. Você a descreveu bem. Bjos e valeu pelas belas palavras, Má!