A mesma moça, cujas unhas outrora foram vermelhas e agora eram de um rosa envelhecido, metálico e delicado, punha-se agora a desejar...
Desejava novos desejos, novos planos, novos sonhos...
Aventuras incessantes...
Desejava cores e linhas e formas e cheiros e sabores...
Desejava gente...
Olhos brilhantes
Sorrisos constantes
E garras e unhas e dedos e pele...
Desejava sons...
Palavras cativantes
Canções dançantes
Tambores retumbantes
Acordes dissonantes
Desejava riscos e risos e viscos e isto e aquilo.
Desejava tudo o que fosse possível desejar dentro daquele peito que cabia o mundo inteiro...
Ah, como ela desejava...
Queria tudo e tanto, que pintou cada unha de uma cor.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
A moça das unhas vermelhas (parte 1... se terá outras partes? só Deus sabe!)
Acordou num dia sem compromissos e sem agenda... uma novidade em sua vida carregada, empurrada, levada...
Acordou e olhou para os seus pés. As unhas pintadas de vermelho. Outra novidade... Mas a esta, ja se acostumara e até gostara.
Acordou com aquela senasação de que não cabia em seu corpo. Um corpo não muito pequeno, mas mínimo para tantas dúvidas, vontades e anseios. Alguns sonhos, talvez. Poucos planos e nenhuma certeza.
Levantou sem muita vontade e sem motivo. Num dia como esse, tanto faz ficar na cama, ou levantar-se.
Não estava depressiva. Achava isso uma bobagem... Uma perda de tempo.
Tempo...
Estava passando. E ela, o que fazia?
Estava apenas desmotivada.
Voltou a olhar suas unhas, de um vermelho-sangue-claro, como ela nunca pensara em usar. Aprovou a ousadia. Ao menos uma em sua vida, que embora não fosse pacata, merecia um bocado mais de emoção...
"Quem não tem pra quem se dar, o dia é igual à noite..."
Acordou e olhou para os seus pés. As unhas pintadas de vermelho. Outra novidade... Mas a esta, ja se acostumara e até gostara.
Acordou com aquela senasação de que não cabia em seu corpo. Um corpo não muito pequeno, mas mínimo para tantas dúvidas, vontades e anseios. Alguns sonhos, talvez. Poucos planos e nenhuma certeza.
Levantou sem muita vontade e sem motivo. Num dia como esse, tanto faz ficar na cama, ou levantar-se.
Não estava depressiva. Achava isso uma bobagem... Uma perda de tempo.
Tempo...
Estava passando. E ela, o que fazia?
Estava apenas desmotivada.
Voltou a olhar suas unhas, de um vermelho-sangue-claro, como ela nunca pensara em usar. Aprovou a ousadia. Ao menos uma em sua vida, que embora não fosse pacata, merecia um bocado mais de emoção...
"Quem não tem pra quem se dar, o dia é igual à noite..."
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