domingo, 24 de maio de 2009

(EM CONSTRUÇÃO) Desculpe-nos o trantorno... estamos trabalhando...

AAAAAhhhhhhhhhhh...
um grito seguido de silêncio.
um silêncio frio... cortante...
um silêncio ensurdecedor!

aquela angústia entrecortada de tristeza, sob uma capa de alegria e falsidade.

o peito tão frio quanto aquela cerveja numa noite de inverno.

quanta coisa, meu Deus! quanta coisa...

a lágrima quente escorrega na face gelada como se fosse um tobogã...
alheia ao motivo de ela estar ali, não se importa, e continua a descer, queimando a tês machucada pelo cansaço, quase se divertindo...
ao encontrar a boca, se dissipa num meio sorriso, e é engolida com um quase prazer...

aquela dor que se confunde e se difarça num cansaço... numa coisa qualquer que me esconda de mim mesma e me omita aquilo que só eu enchergo em mim...