sexta-feira, 25 de setembro de 2009

d'Ela

Pela primeira vez não pensou em nada. Nada mesmo!
Uma delícia de loucura quase irresponsável antirealidadedospudorespaternosreligiososquepululamsuamentetododia...
Mas não dessa vez! Não naquela noite.
Tudo convergiu a favor e apenas sentiu e se deixou sentir...
Pele, boca, mãos, cabelos, suor, calor, frio...
Um encaixe quase maquinário, projetado, desenhado na silhueta recortada pela pouca luz de uma janela semi aberta.
O lençol lilás envolvia e amparava os corpos entregues... e as mentes...
Onde estavam???
Vai saber...

domingo, 20 de setembro de 2009

oquêquefica...

Hoje me deu vontade de escrever

Talvez sobre o canto dos pássaros que hoje cantavam mais alegre e vibrantemente do que cantavam ha algum tempo...
Ou talvez eu escreva sobre os carros, que hoje, pareciam de brinquedo numa pista Hot Weels
Ou quem sabe eu escreva das nuvens, mais macias, branquinhas e próximas, como num carrinho de algodão doce que passa na rua de vez em quando...

Queria escrever sobre pele, sabe?
Mais macia do que algodão doce, mais suave que o cantar de um pássaro, mais forte do que um atropelamento, mas machuca muito mais se for de brinquedo...

Não quero escrever sobre trabalho
Nem sobre coisas que me mechucam
Quero apenas externar minha leveza...

E quero ser leve assim todo dia!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ah, as mentiras...

Tudo tem um tempo
Inclusive e principalmente mentiras
Desmentir?
Não é necessário!
A verdade sempre aparece...
Vem de onde nem se espera
Daquele que realmente te conhece

A mentira é uma teia
De uma aranha idiota
Que acaba presa na sua linha
E morre sufocada
Engasgada
Embasbacada no próprio veneno
É lava que sufoca
Que queima o próprio vulcão
No ato da erupção.

O alvo faz juz ao nome
Está no centro
Onde outros tentam acertar
Raros acertam...

Mas o alvo não deixa de ser um prêmio
Uma meta
Quase um sonho de consumo.
Por isso me lisongeio de ser alvo
Não preciso desmentir.

Uma hora, a verdade aparece!
Ah... Aparece!