quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Manhã

Imagem bucólica
à sombra de uma árvore, sentada na grama
um livro na mão
Raios de sol atravessam timidamente as folhas das árvores
alimento para sua alma
Apesar do sonido alto e irritante da selva de concreto ao longe
Lá se refugiava
Como uma fadinha em seu habitat
Na mente, idéias vagavam distantes
Algo um tanto pictórico
Sons de pássaros, folhas caindo e a brisa que soprva mansa
Nem mesmo as formigas, que insistiam em passear pelo seu corpo estragavam aquele momento
Só mesmo um vazio a incomodava
Uma falta que não podia controlar
Só mesmo isso para dar à sua expressão um ar menos doce, menos calmo e menos alegre do que pedia aquele momento quase lúdico...

Um comentário:

André disse...

fala de si mesma?
é o que parece!
boa poesia!