segunda-feira, 21 de abril de 2008

nas planícies do planalto

Queria ter o dom de escrever
Se o tivesse, escreveria sobre coisas bonitas
Como um gramado coberto de paina e orvalho
Numa madrugada bonita em Brasília
Lembrando neve em pleno planalto, num clima tropical.

Queria ter o dom de escrever
Para poder registrar no papel
Esse aperto com que sinto no peito, com a mesma intensidade que o sinto
Para poder falar da beleza de cada olhar
E o brilho de cada sorriso.

Ah, como eu queria ter o dom de escrever
Para poder falar de carinho
Para poder falar de admiração
Para poder falar da ARTE
Para poder falar de festa
Para poder falar de pessoas
Para poder falar de tristezas e algrias.

Ah, como eu queria ter o dom de escrever...
Ah, como eu queria ter o dom de...
Ah, como eu queria ter o dom...
Ah, como eu queria ter...
Ah, como eu queria...
Ah, como eu...
Ah, como...
Ah...

Homenagem aos meus antigos e novos amigos da capital federal, no dia do aniversário de Bresília.
(Escrito no aeroporto de Brasília em 31/08/2005,
na volta pra casa da III Edição do Festival de Teatro Brasileiro/Cena Mineira.)
Quanta saudade...

Um comentário:

Renato Ziggy disse...

Uai, e quem disse que você não tem? E olha, eu amei a última estrofe, que se despedaçou para reconstruir outra coisas que ficaram bem bonitas. Ficou parecendo um poema dentro do outro. Bjos!