Acordei ao meio dia ainda sonolenta. Não, não bêbada. Apenas sonolenta. Acho que "rebater" me fez bem.
Voltei a dormir às 3 da tarde.
Nas poucas horas que estive acordada mil coisas passaram pela minha cabeça, sem fazerem pouso certeiro. Uma ou outra me pegou, como se fizesse um pouso forçado, causando até um certo estrago que, felizmente, acho, meu estado etéreo e sonolento não me permitiu sentir na hora.
O quarto está uma bagunça, quase não me cabe, assim como meu corpo.
Cheguei em casa, olhei-me no espelho. Não me vi. Apenas cabelos. Meus cabelos desgrenhados, emaranhados, descompassados assim como o meu andar alcoolizado, escondiam meus olhos vermelhos. Sabe-se lá se pela bebida ou pelos fantasmas que insistiram em rondar-me, tão logo abandonei aquela confusão.
Desapego. Palavra que já me rodeava durante o dia e se tornou incisiva durante a noite. Durante meu pesadelo que nem mesmo me diz respeito. Acordei suada.
Alguns olhares e bocas me fizeram perder a modéstia e me achar bonita por algumas horas. Descabelada, com a mesma roupa do dia e sem maquiagem. Me senti bonita. Me senti bem. Bem não, boa. Ou melhor, ótima! Sensação que passou junto com o efeito do álcool.
Línguas emboladas. Literalmente!
Além das bocas, nada mais se toca.
Se toca! Te olho por cima do ombro de quem me beija o pescoço. Não. Não do mesmo jeito e com a mesma vontade de antes. A senação agora é outra. A outra. Foi bom vê-los.
Me despeço levando algo seu. Não. Nada de romantismos. Apenas a sua blusa. Devolvo na segunda. Volto a desapegar...
Para que não se acovarde:
"O 'não' são para pessoas menos covardes do que eu..."
Apenas para não ME deixar esquecer.
EU não sou covarde!
Sábado a noite.
Vou trabalhar.
* Após visitar o Daniel, em sua VELHA CASA, me pegar pensando DE NOITE NA CAMA, como a Thais e de sentir o meu PESAR DE ALMA com o Ziggy. Só assim para conseguir escrever alguma coisa. *
Voltei a dormir às 3 da tarde.
Nas poucas horas que estive acordada mil coisas passaram pela minha cabeça, sem fazerem pouso certeiro. Uma ou outra me pegou, como se fizesse um pouso forçado, causando até um certo estrago que, felizmente, acho, meu estado etéreo e sonolento não me permitiu sentir na hora.
O quarto está uma bagunça, quase não me cabe, assim como meu corpo.
Cheguei em casa, olhei-me no espelho. Não me vi. Apenas cabelos. Meus cabelos desgrenhados, emaranhados, descompassados assim como o meu andar alcoolizado, escondiam meus olhos vermelhos. Sabe-se lá se pela bebida ou pelos fantasmas que insistiram em rondar-me, tão logo abandonei aquela confusão.
Desapego. Palavra que já me rodeava durante o dia e se tornou incisiva durante a noite. Durante meu pesadelo que nem mesmo me diz respeito. Acordei suada.
Alguns olhares e bocas me fizeram perder a modéstia e me achar bonita por algumas horas. Descabelada, com a mesma roupa do dia e sem maquiagem. Me senti bonita. Me senti bem. Bem não, boa. Ou melhor, ótima! Sensação que passou junto com o efeito do álcool.
Línguas emboladas. Literalmente!
Além das bocas, nada mais se toca.
Se toca! Te olho por cima do ombro de quem me beija o pescoço. Não. Não do mesmo jeito e com a mesma vontade de antes. A senação agora é outra. A outra. Foi bom vê-los.
Me despeço levando algo seu. Não. Nada de romantismos. Apenas a sua blusa. Devolvo na segunda. Volto a desapegar...
Para que não se acovarde:
"O 'não' são para pessoas menos covardes do que eu..."
Apenas para não ME deixar esquecer.
EU não sou covarde!
Sábado a noite.
Vou trabalhar.
* Após visitar o Daniel, em sua VELHA CASA, me pegar pensando DE NOITE NA CAMA, como a Thais e de sentir o meu PESAR DE ALMA com o Ziggy. Só assim para conseguir escrever alguma coisa. *
3 comentários:
Hoje não vou falar de amor
Hoje tenho saudade de canções
De uma voz perdida no tempo
Que me ensinou o sonho, as emoções
Hoje senti saudades da minha rua
Da casa fria e quente da ternura
Do cheiro a lenha, pão amassado
Dos abraços tidos de forma tão pura
Hoje convido-te a saberes um pouco de mim
Bom domingo
Terno beijo
Ás vezes - quase sempre - eu também não caibo (palavra feia) em mim. Tanto que me transbordo em palavras. Todas derretidas, desconexas, partes efervecentes de mim - que não couberam.
Bjo flor!
Ah, mas você escreveu demasiadamente bem. E foi bom ler e e me embebedar também! Que bom que o Pesar da minha balança contribuiu na sua. Bjos!
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