Eu a vi.
Ela estava lá. Sentada. Sozinha.
A esperar...
Como é bonita!
Roupa de listras e maquiagem bem feita.
Tem estilo, a garota.
Os cabelos longos e escorridos emolduravam-lhe a face e os ombros.
Como doeu-me vê-la ali
A esperar...
Naquela tarde ensolarada
Bem no meio da semana:
Quarta-feira
Dia que outrora fora meu...
Fui embora antes de ver sua espera ser saciada por aquele a quem EU tanto esperei.
Sem saciar-me.
Entre esperas e (des)encontros...
Já não espero mais.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
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7 comentários:
Engraçado... eu nunca esperei...
lindo o texto!
beijos daqui...
Queridona,
Eu tou bem sim, meio sumido da bloguesfera por conta de algumas pendências profissionais. Mas, de certa forma, a ausência de textos mostra uma calmaria pelas bandas de cá... =]
Vou passar aqui depois para te ler com calma.
E obrigado sempre pela presença lá na casa. Você é sempre bem-vinda!
Beijo grande,
Daniel
É bom esperar pelo que a gente sabe que vai acontecer. Se a gente sabe que não é aquele o nosso destino, não adianta ficar parada, esperando que aquilo se concretize. Não acontecerá, então siga em frente...
Beijos.
Ela sacudia as pernas para matar o tempo que a matava
Espera de esperança que na mente dança uma valsa que pede um par
Suas roupas eram listradas, os cabelos eram lisos e o sorriso desbotava a cada segundo
Estilo é essencial.. mais que beleza
Algumas pessoas a olhavam.. homens em busca de serem esperados.. mulheres em busca de não verem nela uma espera.. quem dera
Quarta-feira.. parecia agora uma besteira.. um dia tolo
Quando, por fim, ninguém chegou, ela alvejou todos os clientes restantes com a fúria de um maremoto de lava incandescente.. mas depois secou essas lágrimas, pagou a conta e pensou sobre providências a serem tomadas...
Marina, obrigada pelas visitas..
Adorei sua descrição.
Eu mesma, sou uma pessoa de reticências.. cheguei até a postar sobre isso no meu blog.
...
Ai.. esperar dá um cansaço, dá não?
adorei os seus posts.
beijos
Nem sempre é bom esperar. Nem sempre é bom ficar sentado. Contemplar esses "nem's" da vida de forma bem distanciada, tipo Bertolt Brecht, pode ser um bom caminho para se procurar outras praças. Mas sem bancos. E com alguém e um coreto lindo. Bjos!
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