fala sem palavras e encherga mais do que o alcance das próprias pupilas
tem a pressa do tempo de outros
tem a vida e a alegria que já se foram
sem nostalgias ou saudosismos
é a lembrança dos sonhos com o futuro
são palavras que dizem
assim, quase sem querer
num diz-que-me-diz que quase não diz
e precisa?
é o toque que arrepia os pêlos pela pele onde passa
e pulsa...
e pára.
é um relógio antigo a soar o tempo com as notas da lembrança
um piano de cauda correndo atrás de um metrônomo descompassado
são corpos que passam, tranpassam, perpassam, ultrapassam
quase não páram... correm.
mas não se vêem... não se tocam... não se acolhem...
são pessoas sem nomes
beijos sem rostos
abraços sem peitos
são imagens e palavras
pincéis e tintas... são cores!
e azul... e vermelho... e lilás.
e li-las...
sexta-feira, 24 de abril de 2009
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