Passeando com meu galã, (para quem não o conhece, galã é o meu fusquinha bege) no final daquela tarde amarelada de primavera, eu o vi.
Ele estava lá, parado, só olhando o movimento do trânsito e das pessoas que transitavam mais mecânicas que os automóveis.
Indiferente a tudo e a todos, olhava de cima, e até arriscava cantarolar umas notas musicais, sem se importar com o caos estabelecido ante seus olhos.
Da mesma forma que parecia não se importar com as pessoas, quase ninguém o percebeu ali, apenas eu, que me peguei invejado-o.
Eu, que estava correndo contra o relógio e contra o próprio Tempo, o mirava...
E ele ali, naquela calma, naquela paz...
Ah, passarinho, como eu queria ter suas asas e estar aí no seu lugar!
Aí, no alto do fio elétrico, podendo ver a cidade de cima sem necessidade de ser parte dela...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Um dos teus melhores Mah. Acho que ficar sem escrever um tempo as vezes te faz bem. Faz refletir o que há de melhor nos teus textos, além da criatividade. A sinceridade de teus sentimentos.
lindo! :0
ae, vlw pelos comentários! bjao!
Eu tenho um fusquinha verde. Báh!
E voar...
Ah, voar...
Eles passarão, eu passarinho.
Como diria o Quintana.
... e quando se junta a ela é pra buscar algo e voltar ao topo...
os sonhos são como pássaros...
Postar um comentário