Pode paracer estranho àqueles que me conhecem me verem dizer isso, mas prostituição é SIM um trabalho. E digo mais: digno!
Sei que eu sou uma menina de família, criada com todos aqueles valores morais, éticos e religiosos da tradicional família mineira, mas admito: EU ME PROSTITUO.
Coloquei para mim mesma, como meta, que este seria o meu ano de ganhar dinheiro. Não estou me importando muito com o reboco da coisa, contanto que me renda uma grana significativo no bolso e um certo prazer, pois ninguém é de ferro.
Não pense mal de mim, e não me veja como uma capitalista medíocre, olhando-me com um falso moralismo.
Quem nunca se protituiu, nessa vida?
Cumpro meus horários, me maquio, capricho na produção, faço todo o trabalho direitinho e, quase sempre, recebo o suficiente por isso.
Porque então minha consciência ainda insiste em me amolar?
Tantas pessoas também fazem isso, e sem dramas de identidade...
Talvez porque a grande maioria delas não cursou os quatro anos de faculdade que me pesaram tanto, para neste dado momento negá-los.
Sim! Eu prostituo minha ARTE!
Mas essa é a garantia que eu tenho de não precisar abandoná-la!
terça-feira, 18 de março de 2008
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3 comentários:
Hehehehe! Ótima analogia, não? Mas é realmente isso, se o nosso instrumento de trabalho é o nosso corpo, então, sem dúvidas, a gente que é ator (diga-se de passagem não tem nada a ver com filme pornô, é teatro mesmo... haha) se "prostitui" sim, né? Pôi zé, mas é tudo entre aspas, tá, minha gente? Rsrsrsrs!
Que bom re-ler-te, viu! Obrigado pelas visitas e pelas palavras de incentivo... Bjos mil, moça!
“Não me peçam para dar a única coisa que tenho para vender”.
Dona sumida!
Saudade das palavras doces.
Bjo!
kkkkk...
é disso que falam quando dizem que o amadurecimento é inevitável. É sempre uma luta difícil mas não deixe a arte morrer nunca
bjo marina
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